O que aconteceu nos EUA: China avaliando conversas, Resultados das big techs e sequência de alta histórica

Resultados da Apple decepcionam investidores devido a tarifas e desaceleração na China. Ações recuaram 2,8% no pré-mercado após vendas na China ficarem abaixo do esperado e alerta sobre aumento de custos por tarifas, agravando impacto de tensões geopolíticas (Bloomberg).

Bolsas dos EUA avançam com S&P 500 perto da maior sequência de ganhos desde 2004, após sinais de conversas comerciais com a China. Futuros subiram 0,5% na sexta-feira, enquanto o Stoxx 600 europeu avançou mais de 1%. O dólar caiu e títulos públicos pouco variaram antes do relatório de empregos, que deve mostrar desaceleração no crescimento e taxa de desemprego estável (texto).

Economistas preveem dois cortes de juros pelo Fed em 2024, apesar de 75% acreditarem em recessão nos próximos 12 meses. Expectativa de criação de 135 mil postos em abril, abaixo de março, com possíveis ajustes nas tarifas de Trump durante viagem ao Golfo Pérsico (Bloomberg).

▶️ EUA avaliam aliviar restrições à venda de chips da Nvidia para os Emirados Árabes Unidos, impulsionado por investimentos dos Emirados no país. Ações da Nvidia subiram após notícia, refletindo otimismo com potencial acordo.

Trump encerra isenção fiscal para remessas de baixo valor da China e Hong Kong, afetando empresas como Shein e Temu. Medida visa conter tráfico de drogas e bens ilegais, mas causou caos logístico anteriormente. A ação restaura uma ordem executiva do presidente Donald Trump em fevereiro que foi rapidamente suspensa devido à falta de procedimentos de triagem para remessas abaixo de US$ 800, o que causou caos nos aeroportos e fez com que milhões de pacotes se acumulassem.

Analistas apostam em postura mais favorável ao mercado por Trump, com medos de recessão nos EUA diminuindo se relatório de empregos mostrar resiliência, segundo Michael Hartnett do Bank of America.

Pequim está “avaliando” uma oferta de Washington para manter negociações sobre as altas tarifas do presidente Donald Trump, disse o Ministério do Comércio da China na sexta-feira, sinalizando um possível avanço no severo impasse.

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